sábado, 20 de junho de 2015

CURRÍCULO, SUA APRESENTAÇÃO ESCRITA

   
 O currículo é a primeira apresentação do candidato, por isso deve ser atraente e objetivo, pois, é com ele que você será selecionado ou não para uma futura entrevista. Hoje temos vários tipos de currículos:

·         Cronológico;
·         Funcional;
·         Híbrido;
·         O primeiro emprego.

     O Currículo cronológico é onde se coloca todas as suas experiências, começando pela mais atual e indo para a mais antiga colocando data de entrada e saída. Neste momento é importante também colocar as experiências sem carteira assinada. Desta forma o profissional de RH irá avaliar sua estabilidade nas empresas. 

     O Currículo funcional é onde se coloca as suas habilidades profissionais. Desta forma você agrupa as informações mediante as funções desempenhadas, neste momento é importante destacar até as funções mais simples.

     O Currículo híbrido é onde se mescla as duas técnicas: cronológica e funcional.  Inicie seu currículo com suas habilidades, depois coloque seu trabalho e seu potencial. Finalize com as empresas por onde trabalhou.

     O Currículo para primeiro emprego ou para Jovem Aprendiz é um currículo mais simples, pois vai contemplar poucas informações. Deve conter o básico, nome, idade, habilidades, cursos e disponibilidade de horário.
     É importante se atentar a alguns detalhes do currículo que os avaliadores buscam:

·         Nome completo sem abreviações;
·         Idade do candidato e se tem dependentes;
·         Função exercida na empresa;
·         Período de carteira (assinada ou não);
·         Grau de escolaridade (se completo ou não);
·         Telefone para contato;
·         Bairro onde reside;
  
     Essas informações são primordiais, pois às vezes o candidato coloca informações incompletas e como hoje as empresas são dinâmicas, o profissional de RH não tem tempo para ligar e buscar informações complementares. Ex.: a falta do bairro no currículo pode impedir a marcação de uma entrevista, pois, um dos requisitos pode ser residir na região. 
     Hoje muitas empresas entram em contato com o candidato pelo e-mail, então é importante analisar o seu endereço. Imagine uma empresa encaminhando um convite para entrevista para um e-mail do tipo gatinhamanhosa@... ou gatosarado@... Qual a credibilidade deste candidato?
     Cuidado ao informar os cursos realizados, deve conter apenas os que direcionam para aquela atividade, ex.: um assistente administrativo deverá colocar cursos voltados para a área e não informar cursos tipo artesanato e fotografia.
     Preste atenção ao informar curso de informática, as empresas hoje estão realizando testes práticos para saber seu grau de conhecimento: básico, intermediário ou avançado.
     Hoje na internet existem vários sites ensinando Excel com fórmulas e gráficos, por exemplo. Itens importantes para as organizações.
     No momento da entrevista leve o seu currículo impresso, isso demonstra interesse e organização. Apenas tenha cuidado ao se comportar na entrevista, não adianta um currículo impecável se a sua apresentação deixar a desejar... Mas isso é um outro assunto.


Disponível em <www.rhportal.com.br>
Acessado em 20/06/15

quinta-feira, 18 de junho de 2015

DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CHAVE

O conceito ampliado nas organizações


     Competência, que tanto buscamos, pode ser definida como a capacidade de entregar os resultados desejados com a menor utilização de recursos, incluindo, entre esses, o tempo. Possuir competência é a condição para competir, para manter-se no jogo dos negócios e vivo no mercado de trabalho.
     Já diziam, enfáticos, nossos avós: “Quem não tem competência não se estabelece”! Esse assunto ganhou status de método a partir dos estudos de David McClelland nos anos 70 e nas organizações. Adotou-se universalmente a fórmula do CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude), ou, como preferem alguns, Saber, Poder e Querer. Considerando que essa equação é um produto, se um dos três for nulo, o resultado final será competência zero. Mas o tempo passa e os conceitos vão sendo aprimorados. Na competência 2.0 deste século, o CHA vira CHAVE. E a chave da competência ampliada é o acréscimo de duas letras, dois conceitos e duas preocupações.



     O “V” representa Valores. Em uma sociedade que se diz digna, preocupada com o social e responsável com o futuro, não temos como não incluir uma lista de valores na análise da qualidade dos resultados alcançados. De que adianta produzir sem sustentabilidade, competir sem ética e conquistar sem moral? Assim como atualmente dizemos que só será líder aquele que liderar para o bem e só será competente aquele que produzir sem ferir a ética e o interesse de todos. Um profissional competente sem valores deixa de ser competente.
     E o “E” da CHAVE significa Entorno, o ambiente onde a competência encontra as condições para ser exercida. Esse é o único elemento que está mais fora do que dentro do indivíduo. O cirurgião não opera sem o centro cirúrgico, sem a anestesia e o bisturi. O executivo precisa da estratégia, dos recursos, da equipe. Eis a grande responsabilidade das organizações: formar pessoas competentes e fornecer-lhes o cenário para que atuem. Essa visão ampliada de competência coloca ordem na casa do mundo moderno e abre espaço para a construção de um futuro em que os resultados não serão obtidos a qualquer custo. Só assim poderemos dizer aos nossos netos: “Quem não tem competência não se enobrece!”.
     Para compreender a importância da discussão sobre competências, é necessário perceber que elas ocorrem no nível da pessoa, como uma competência individual, e no nível das organizações, como competências essenciais. Acrescenta-se ainda a competência no nível das nações, como sistemas educacionais para formação de competências. Fleury (2002) define competência como conhecimentos, habilidades e atitudes que beneficiam uma alta performance: 


...o conceito de competência é pensado como conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que justificam uma alta performance, acreditando-se que as melhores performances estão fundamentadas na inteligência e na personalidade das pessoas. (FLEURY 2002: 53)

     Conciliar os processos emocionais e racionais leva à compreensão de que é preciso saber equilibrar e harmonizar nossas competências técnicas, comportamentais, habilidades e atitudes (CHA). Para ir além do CHA, outros dois aspectos fundamentais ao processo devem ser acrescentados: Vontade e Expressão. Esses elementos representam a CHAVE que leva ao desenvolvimento das competências individuais interiores, ou seja, pessoas capazes de agir como Ser Total, em condições de pensar, sentir e agir. 
 

 

terça-feira, 16 de junho de 2015

QUALIDADE DE VIDA


 Suas ações estão te conduzindo para o futuro que você quer ter?


     A gestão do tempo é uma das maiores dificuldades para grande parte da população. Temos múltiplos papéis e tarefas, múltiplas responsabilidades... e o tempo corre!
     Entretanto, se você parar para observar, uma boa parte do seu tempo está simplesmente sendo desperdiçado.

     Você já teve a sensação de estar fazendo muita coisa, passar o dia corrido, estressado e ao final do dia notar que ainda ficou muito por fazer, ou que você não fez aquilo que realmente precisava? Terrível, não?

     Faça a experiência durante essa semana, em todas as atividades que for iniciar, ou que estiver fazendo - as vezes de forma automática - pare e analise, essa atividade está atrelada aos meus objetivos? Está me conduzindo à vida que eu quero ter?
     Fazendo isso você aumenta o seu nível de consciência e passa a notar os famosos "ladrões de tempo", tendo maior controle de suas atividades.
Ainda, consegue se organizar de forma mais assertiva para que as suas ações sejam mais estratégicas e que você realmente alcance os seus resultados.
     Trabalho, família, amigos, saúde e bem-estar... é possível ter tudo isso se você se organizar melhor, colocar mais foco em suas ações e, principalmente, em cada momento de sua vida. Afinal, o que realmente importa? Qual o futuro que você quer ter?


Thaís Bruschi é Diretora Executiva, Coach e Instrutora de treinamentos.

domingo, 14 de junho de 2015

AS REDES SOCIAIS E O PROCESSO SELETIVO


A tecnologia está a cada dia com uma novidade:

>  Robôs criados para serem como seres humanos;
>  Aparelhos celulares diferenciados;
>  Computadores supermodernos;
Redes sociais interagindo no nosso dia a dia e em nossa vida pessoal e profissional.

Assim, todas as áreas precisam acompanhar essa “revolução”; ou melhor, Evolução Tecnológica. Não poderia ser diferente nos Recursos Humanos de uma empresa, onde a tecnologia está presente em todos os subsistemas do departamento.

Existe um leque de informações sobre cada item acima, mas vamos focar nas redes sociais, ao que refere-se a processo seletivo, etapa eliminatória para algumas empresas.

Não existe certo ou errado na condução do processo seletivo de cada empresa. Cada uma tem o seu perfil e o que deseja buscar em um candidato. Assim, a visão é de uma maneira geral.


As redes sociais mais usadas atualmente:

>  Facebook;
>  Instagram;
>  Twitter;
>  WhatsApp.

O processo Seletivo

Iniciamos traçando o perfil desejado para a vaga em questão, passamos para a divulgação das vagas, triagem de currículos, contato com os candidatos, marcamos a entrevista, entramos em outros processos até enfim chegar a contratação.
Algumas empresas utilizam as redes sociais como eliminatórias. Buscando nos perfis o que gosta de fazer, tipo de música, amigos, fotos, ou seja, tudo é “investigado”, tudo é visto antes ou depois da entrevista.

O que é avaliado: o profissionalismo ou o lazer?

Ambos podem ser avaliados de uma maneira sucinta sem discriminação no momento da entrevista individual.
Sua experiência profissional o fez até a entrevista e o seu comportamento será avaliado no primeiro contato durante a entrevista.
Mas devemos lembrar que tudo “postado” na rede social é levado à sério e comentado por todos os amigos e colegas. Assim, nos tornamos pessoas públicas e vulneráveis.
O que ocorre muitas vezes é que o próprio candidato contradiz na entrevista mostrando ser alguém que não é. E, quando visto nas redes sociais ele é o oposto.


Depois de contratado posso “add” os colegas de trabalho e o chefe?

Lembre-se que faz parte agora de uma nova família, a empresa em que trabalha é sua segunda casa.
E assim deverá ter o discernimento e se perguntar sempre que pensar em “add” alguém do seu trabalho: por que quero adicioná-lo? Por que devo aceitá-lo? E por aí surgirão outras questões
Afinidades existem no seu convívio, ainda mais no trabalho. Devemos sempre nos questionar se será saudável ou não incluir na rede social pessoas do meio corporativo.


Concluindo com questões para refletir:

>  Pra que serve as redes sociais?
>  Seus benefícios e malefícios?
>  Como está minha rede social atualmente?
>  O que vejo ao entrar no meu Face? Twiter?
>  O que posto sou eu ou quem gostaria de ser?


Lembrete

Somos avaliados desde o currículo, ao atender uma ligação da empresa marcando a entrevista, ao entrar no prédio e sentar-se na recepção, ao apertar a mão do entrevistador, ao ser aprovado ou eliminado do processo. Geralmente isso é feito através de feedback. Tudo é avaliado e analisado. Não se iludam se alguém disser o oposto quando falarem para ficar bem à vontade.
A vida é assim, o tempo todo estamos sendo avaliados e testados. Em casa, com a família, com os amigos, com estranhos...
Pense antes de entrar nas redes sociais e pense como vai agir estando nelas.

Seja você sempre! É uma vantagem ser quem você é. Só você pode ser!



  "O grande consolo da vida é dizer o que se pensa." Voltaire