Um dia desses, perguntaram-me se RH trata de Relações Humanas, na verdade sim. No começo da história da Administração, cada indivíduo executava suas operações de maneira contínua e repetitiva. Para se ter ideia, pensava-se na implementação de uma máquina que pudesse alimentar o funcionário sem que este necessitasse interromper suas atividades.
Ao longo do tempo, foi percebido que o ser humano era social - ora, mas claro que sim - Naquele tempo não! Elton Mayo então, fez testes na linha de produção na busca por variáveis que influenciassem positiva ou negativamente a mesma. Tinha início a Teoria das Relações Humanas. Mayo pôde concluir que:
- O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico;
- O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica;
- Todos os homens possuem necessidade de segurança, afeto, aprovação social, prestígio e autorrealização.
A partir de então as pessoas tiveram sua valorização; ainda mínima, mas comparado a antes, já valia...
Mas, em determinado momento, na Teoria das Relações Humanas, há uma divisão. Surge a teoria dos Recursos Humanos, que vê o ser humano como detentor de necessidades psicológicas complexas e não como um ser passivo que pode ser estimulado e controlado a partir de estímulos como as Relações Humanas descreviam até então.
Okay, mas o que são Recursos Humanos, afinal? Para melhor contemplarmos o assunto, devemos entender que o RH representa mais que um simples departamento: uma unidade de negócios.
Vejamos os Recursos Humanos como um Sistema de Gestão Integrado: para o bom funcionamento da organização deverá haver sinergia entre todos os seus departamentos. A responsabilidade de fazer com que isto ocorra será diretamente do Gestor de RH.
Contudo, existem empresas onde o RH é apenas um agente de motivação. Etimologicamente, motivar, do Latim moveres, mover, estaria ligado ao sentido de orientar alguém para algum objetivo. Mas o que acontece quando quem "motiva" não tem conhecimento nem mesmo da missão, visão e valores da empresa? Muito simples: perde-se tempo, primeiro que motivação é algo intrínseco - cada indivíduo possui ou não - é impossível motivar alguém. O que ainda pode-se fazer é "aplicar injeções de ânimo". Segundo, muitas vezes, os colaboradores buscam melhores condições de trabalho. Pois ainda existem empresas na era clássica da Administração, onde a periodicidade com que cada um vai ao banheiro é regulada, por exemplo. Sendo assim, falar de uma coisa quando o problema, na verdade, é outro é totalmente dispendioso.
Sintetizando o assunto, o maior desafio do RH é alinhar competências individuais às organizacionais. Isto é, sua função é de "ponte" entre empregado X empregador.
Na atual forma de gerir os recursos organizacionais, sendo estes Humanos, Mercadológicos e Administrativos, as empresas buscam a valorização de seus colaboradores. Entenderam, afinal, que o mais importante são as pessoas.
O departamento de Recursos Humanos encontra-se em nível estratégico. Aja com tal pensamento. Lembre-se, pois: a atuação do RH não deve ser mais processual do que estratégica. Se sua empresa ainda vive uma realidade diferente disto, apresente o verdadeiro RH a quem for de direito!
Na atual forma de gerir os recursos organizacionais, sendo estes Humanos, Mercadológicos e Administrativos, as empresas buscam a valorização de seus colaboradores. Entenderam, afinal, que o mais importante são as pessoas.
O departamento de Recursos Humanos encontra-se em nível estratégico. Aja com tal pensamento. Lembre-se, pois: a atuação do RH não deve ser mais processual do que estratégica. Se sua empresa ainda vive uma realidade diferente disto, apresente o verdadeiro RH a quem for de direito!
Isso aí Gabriel, como sempre digo, quando as pessoas que representam os Recursos Humanos nas organizações entenderem de fato o seu papel transformador, os resultados serão inevitáveis, sempre. Como sempre digo: não são números, são vidas.
ResponderExcluirOBS: Adorei a ideia do blog...
Exatamente, Andressa, por se tratar de vidas é que torço para que as organizações atuais tenham ciência do que é realmente Gestão Recursos Humanos; que por sua vez, fica responsável pela Gestão de pessoas (vida humana) e não apenas números.
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